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O Brasil passa por uma prolongada crise econômica, situação que se reflete no mercado de trabalho e deixou mais 13 milhões de pessoas desempregadas em 2018, quase o dobro dos 6,75 milhões do início de 2014.
Se a turbulência econômica trouxe novos desafios para a recolocação dos profissionais que já estavam na ativa, os jovens sem experiência enfrentam uma resistência ainda maior por parte dos contratantes. Estudantes em busca de estágio têm encontrado portas fechadas e processos seletivos extremamente restritivos que limitaram o acesso às empresas de forma significativa.
Diante deste cenário desolador, o que o universitário inteligente deve fazer para se manter relevante mesmo sem uma colocação de estágio? Deve ser estratégico!
”Que busquem conhecimento…”
A Lei do Estágio trouxe segurança trabalhista e jurídica para os estagiários, mas fez com que as empresas acolhessem menos candidatos, situação agravada ainda mais com a crise econômica que atinge o Brasil.
Neste contexto, os estudantes universitários que pretendem ter uma carreira naquilo que estudam precisam aproveitar as oportunidades que surgem e dar um direcionamento eficiente para a sua formação e produção acadêmica.
A construção de um currículo de conhecimentos e habilidades que podem ajudar na carreira escolhida não se resume à tão sonhada vaga de estágio, muito pelo contrário. Muitas vezes, a experiência do estágio pode bitolar e castrar a iniciativa do universitário, principalmente se for realizada na empresa errada ou que tenha um ambiente tóxico.
Muitas vezes, a melhor alternativa é buscar conhecimentos e habilidades por conta própria, aproveitando as oportunidades que forem surgindo. E a busca por instrumentos de crescimento profissional, como palestras, cursos, workshops e a aquisição de cultura, entre outros, pode ser o que vai permitir que o universitário possa construir sua própria identidade profissional e, porque não, dar um upgrade no currículo.
Criando oportunidades
Mesmo que muitos cursos superiores tornem a necessidade de estágio profissional uma obrigação para que o universitário se gradue, é importante que existam mecanismos dentro da própria faculdade ou universidade que possibilitem a sua execução.
O problema é que muitos centros de formação superior não contam com esse tipo de estrutura, então cabe ao estudante buscar o estágio de forma independentes em entidades externas, como empresas, que possam garantir as horas de atividades complementares.
Como discutimos anteriormente, diversos fatores minguaram as vagas de estágio, e o universitário deve, portanto, buscar alternativas enquanto o estágio não acontece.
Assim sendo, é preciso entender que o estágio não pode ser a sua única ponte para o crescimento profissional. Não dá para ficar parado esperando uma vaga cair do céu, é preciso agir de forma proativa e olhar além, como você faria no mercado de trabalho.
Busque alternativas para a sua formação através de atividades extracurriculares, agarrando qualquer oportunidade que apareça para ficar por dentro do mundo corporativo. Mesmo que surjam eventos fora do escopo da sua área de formação, incorpore-os à sua estratégia. Assim você estará diversificando as suas possibilidades e potencializado sua empregabilidade.
