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Habilidades e Currículos: o que será que vale mais?
Há muito tempo, milhões de pessoas lutam para ter um currículo quilométrico, com graduações, pós, doutorados, cursos e etc.
Mas até onde esse tipo de formação é determinante para um profissional ser bem sucedido na carreira e onde as verdadeiras habilidades dessa pessoa passam a ser mais importantes para garantir que ela tenha um bom emprego?
O CEO do LinkedIn, Jeff Weiner, tem algumas opiniões sobre o assunto. Leia este texto para descobrir.
Skills x Degrees
Para Weiner, o mundo corporativo de hoje encontra um cenário bastante diferente do que há 20, 30 anos.
Dessa forma, os processos seletivos, baseados primeiramente no currículo de um profissional, podem estar obsoletos: “fica difícil saber as verdadeiras habilidades e potenciais de um profissional baseando-se pelo currículo dele, ou até mesmo pelo perfil de um LinkedIn”.
Segundo o executivo, as habilidades e a dedicação de um profissional podem ser muito mais significativas para que ele obtenha sucesso no emprego no qual trabalha.
Afinal, as características necessárias para que uma pessoa tenha paixão pelo crescimento e tenha a capacidade de gerar valor para o empreendimento que a contrata nem sempre é ensinada em cursos e faculdades.
É claro que os diplomas ainda têm a sua importância, como destaca o CEO do LinkedIn.
Para ele, não se trata de rejeitar, ignorar ou desconsiderar os diplomas, mas utilizá-los como um tipo de categoria mais fria, uma pré-seleção, enquanto os detalhes que vão realmente definir a contratação ou não de uma pessoa serão avaliados individualmente por profissionais da empresa, tanto do RH, como da equipe na qual o profissional deve trabalhar.
Dessa forma, enxerga-se para além de um diploma, mas também o ser humano.
“É uma mudança de perspectiva”, afirma Weiner, que reflete sobre o caráter do currículo e das habilidades para a trajetória profissional de uma pessoa. Especialmente nos dias de hoje, em que o número de pessoas com um diploma de ensino superior é muito maior, o currículo vira um requisito básico, enquanto as habilidades e potenciais individuais de geração de valor agregado se tornam o fator decisivo para se escolher um profissional em detrimento de outros.
Ou, em determinadas circunstâncias, o diploma pode ser até dispensado: um fator imprescindível é a pessoa ser comprometida com a empresa, com o trabalho e com os resultados. Além disso, ela precisa ser ética e mostrar para a companhia que é um profissional de confiança. Com o talento, a ética e a dedicação, essa pessoa merece uma chance, e pode ser mais bem sucedida do que uma pessoa com um currículo imenso.
Avaliação de redes sociais, passado profissional e características pessoais tem sido um grande determinante para a escolha de um trabalhador. Processos seletivos de estágio, aprendiz e trainee também aproximam os jovens de empresas gigantescas que estão à procura de talentos para ser lapidados e para fazer muito dinheiro, com uma carreira promissora e consistente.